Chairs: João Francisco Camarotta de Abreu, Maria do Rosário Brauen de Castro Bernardes e Pedro Paulo Frizzo Gonçalves
A Comissão de Drogas e Narcóticos (CDN) foi criada em 1946 com o objetivo de auxiliar os Conselhos Socioeconômicos (ECOSOCs) em todos os assuntos relacionados com drogas e narcóticos. Mais especificamente, no âmbito do seu mandato original, a CDN deveria supervisionar a aplicação dos tratados, aconselhar o Conselho e formular regulamentos internacionais para o controlo de narcóticos. Como delegado deste comitê, esperamos que você possa aprender sobre os tópicos que preparamos para você e, ao mesmo tempo, obter uma compreensão e apreciação mais profundas da CDN e das Nações Unidas como um todo. Durante o debate, lembre-se de respeitar os outros e ouvir genuinamente quaisquer ideias que eles possam apresentar; só assim poderão ser desenvolvidas soluções adequadas para os problemas que irão discutir em comissão.
A cannabis é atualmente a droga ilícita mais cultivada e traficada, com cerca de 147 milhões de consumidores anuais em todo o mundo. A planta cannabis produz uma resina composta pelos chamados canabinóides, esses que podem demonstrar efeitos terapêuticos para náuseas e vômitos. Em países como o Canadá e Uruguai, onde o uso recreativo é totalmente legalizado, vários benefícios da legalização são demonstrados, incluindo um declínio nos crimes relacionados com a cannabis e nos custos de aplicação da lei. No entanto, existem também muitas deficiências prevalecentes na legalização, tais como um aumento no consumo de cannabis e os diversos distúrbios relacionados a essa, como abuso e dependência. Tendo estes termos em mente, os delegados discutirão os usos recreativos e medicinais da cannabis, bem como os regulamentos que ajudam a garantir o bem-estar das pessoas em todo o mundo.
Em diversos países, as populações periféricas e em situações vulneráveis são submetidas ao tráfico de drogas e suas consequências. Fatores como a falta de recursos, baixa escolaridade, desemprego e miséria tornam a vida em tais regiões propensas à influência pelo narcotráfico. Visando à segurança e ao bem-estar de todas as nações, além da redução da vulnerabilidade de tais comunidades por todo o globo, a discussão e suporte a países fragilizados é a prioridade. Discutir políticas internacionais justas que englobem as condições necessárias para a construção de uma sociedade politicamente e economicamente próspera é uma pauta de relevância internacional.
Canadá - Ana Carolina Cidade Magalhães e Roberto Manssur Dib
Emirado Islâmico do Afeganistão - Gabrielle Micheli Domingues e Carolina dos Santos Rayol
Estados Unidos da América - Alexandre Silva Saad e Rafael Carlos Sallum
Estados Unidos Mexicanos - Caio Pieroni Ribeiro e João Vitor Gomes Maciel
Federação Russa - Antônio Zahr Pace e Gustavo Napoli Belfort Mattos
Japão - Pietro Farnezi Di Tommaso e Théo De Almeida Chaves
Reino dos Países Baixos - Guilherme Correa Jardim e Rafael Cantoni Rosa
República da Colômbia - João Pedro Doria Velloso e Marco Antonio Pelayo Ugolini
República da Turquia - Pedro Henrique Fantozzi Matheus e Roberto Egydio De Souza Aranha Neto
República Federativa do Brasil - Lucca Zahr Pace e Pedro Serena De Andrade Eschenbach
República Francesa - Valentina Neumann Souza e Julia Baltazar Dantas
República Islâmica do Irã - Arnaldo Antonio De Souza Aranha Halpern e Guilherme Falchi Corrêa Da Fonseca
República Oriental do Uruguai - Guilherme Davoli Monegaglia e Raphael Monegaglia Vidigal
República Popular da China - Antonio Mendes Duarte De Oliveira e Francisco Barbosa Silveira